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Governança, estratégia e desempenho

Sumário

Estruturas de governança

Planejamento Estratégico do MPF

Indicadores Estratégicos

Planos de curto prazo

Projetos Estratégicos

Mecanismos de Controle 

 

[topo]

Estruturas de governança 

O Sistema Integrado de Gestão Estratégica e Governança (Sige) do MPF é regulamentado pelo Regimento Interno Diretivo, conforme Portaria nº 357, de 5 de maio de 2015, e reestruturado pela Portaria PGR/MPF nº 412, de 7 de maio de 2020, Portaria PGR/MPF nº 156, de 24 de março de 2022 e pela Portaria PGR/MPF nº 425, de 12 de junho de 2023.

Os objetivos da reestruturação foram assegurar maior agilidade e objetividade aos processos administrativos do MPF e simplificar a tomada de decisões institucionais.

Pela atual configuração, a Instituição passa a contar com cinco comissões temáticas para atuar de forma consultiva na área de governança, conforme descrito a seguir:

  • Colégio de Procuradores-Chefes: constitui-se pelos(as) procuradores(as)-chefes das Unidades Administrativas de Gestão do MPF, sendo coordenado pelo(a) secretário(a)-geral do MPF.

  • Comissão de Projetos de Especial Interesse da Administração: constitui-se de um membro indicado pelo(a) procurador(a)-geral da República; dois membros indicados pelo(a) secretário(a)-geral; secretário(a) de Planejamento e Orçamento; secretário(a) de Administração; secretário(a) de Gestão de Pessoas; secretário(a) de Tecnologia da Informação e Comunicação; secretário(a) de Gestão Estratégica; e dois membros indicados pelo(a) procurador(a)-geral da República, entre os(as) procuradores(as)-chefes.

  • Comissão Estratégica de Tecnologia da Informação: constitui-se de um membro indicado pelo procurador(a)-geral da República; um membro indicado pelo Conselho Superior do MPF; um membro indicado pelo(a) corregedor(a)-geral; um membro indicado pelo Colégio de Procuradores(as)-Chefes, secretário(a)-geral ou representante; secretário(a) de Tecnologia da Informação e Comunicação, secretário(a) de Perícia, Pesquisa e Análise e secretário(a) de Gestão Estratégica.

  • Comissão Estratégica de Segurança Institucional: constitui-se de quatro membros indicados pelo(a) procurador(a)-geral da República, sendo dois entre os(as) procuradores(as)-chefes e dois entre os demais membros da carreira; secretário(a)-geral ou representante por ele(a) indicado; secretário(a) de Perícia, Pesquisa e Análise; secretário(a) de Segurança Institucional e secretário(a) de Tecnologia da Informação e Comunicação.

  • Comissão Estratégica de Gestão de Riscos: constitui-se de três membros indicados pelo procurador(a)-geral da República; Secretário-Geral ou representante; Secretário de Gestão Estratégica ou representante; Auditor-Chefe da Auditoria Interna do Ministério Público da União ou representante tendo este caráter consultivo, sem direito a voto.

A norma estabelece, ainda, que cabe ao(à) procurador(a)-geral da República designar o(a) coordenador(a) e seu(sua) substituto(a), bem como os integrantes e os respectivos suplentes do Colégio e das Comissões para atuarem por até dois anos.

Além da definição dessas estruturas de governança, o MPF vem promovendo políticas nacionais, além da criação de comitês e comissões temáticas para viabilizar a implementação e o desenvolvimento de temas considerados prioritários para o Órgão.

Exemplo dessa prática é o novo Planejamento Estratégico Institucional, cujas metas para atingimento dos indicadores estratégicos são atribuídas às Secretarias Nacionais, sediadas na PGR, e não mais às unidades localizadas nas diversas unidades da Federação.

Quanto aos resultados alcançados, o MPF vinha acompanhando a evolução de suas estruturas de governança por meio de indicadores desenvolvidos e monitorados pelo TCU, por meio do sistema e-Governança. No entanto, o MPF não dispõe de tais indicadores em relação ao exercício de 2023, uma vez que o sistema e-Governança foi descontinuado pelo TCU, conforme disposto no item 1.5 do Acórdão TCU nº 2.164/2021 – Plenário.

Conforme registro constante do Portal de Governança do TCU, em 2022 foi realizada apenas a atualização da base iGG-2021, não havendo fiscalização em andamento ou equipe de atendimento.

Em 2023, a SGE instituiu o GT de Governança, por meio da Instrução de Serviço SGE/MPF nº 19, de 13 de julho de 2023, destinado aos estudos e a possível proposta de aprimoramento ao atual modelo de governança do MPF. Nesse mesmo ano, o GT finalizou os estudos sobre o atual sistema de governança do MPF baseado no Referencial Básico de Governança Organizacional do TCU. 

[topo]

Planejamento Estratégico do MPF 

O Planejamento Estratégico Institucional (PEI) do MPF tem vigência entre os anos de 2022 e 2027 e foi elaborado conforme os registros constantes do PGEA nº 1.00.000.010772/2018-31. A elaboração ocorreu de forma transparente e participativa, a partir de pesquisa com outros órgãos públicos, diagnóstico para avaliar o desempenho e execução do último PEI, consulta pública aberta à sociedade e oficinas internas.

À luz das contribuições dadas durante as oficinas, consolidou-se, em 2022, proposta do novo Plano Estratégico do MPF, construída em alinhamento com a estratégia do Ministério Público brasileiro (PEN-MP 2020/2029) e com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), oriundos do plano de ação estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Agenda 2030 da ONU), que visa à incorporação de perspectivas de sustentabilidade nos campos econômico, social e ambiental nos processos, políticas e estratégias de cada nação.

Com base nesses trabalhos, a Portaria PGR/MPF nº 3, de 11 de fevereiro de 2022 instituiu o Planejamento Estratégico do MPF, tendo sido estabelecidos 19 objetivos estratégicos. De forma complementar, foram publicadas a Instrução de Serviço SGE/MPF nº 3, de 7 de março de 2023 e a Instrução de Serviço SGE/MPF nº 7, de 19 de abril de 2023, nas quais foram definidos o calendário anual de monitoramento da estratégia institucional e as diretrizes para a gestão dos indicadores estratégicos. Os resultados do desempenho da estratégia institucional estão publicados na página da Gestão Estratégica, no sítio oficial do MPF. 

[topo]

Indicadores Estratégicos

Os indicadores estratégicos foram elaborados de maneira colaborativa entre as diversas áreas do MPF. Durante essa elaboração, foram considerados o alinhamento ao Planejamento Estratégico do MPF 2022/2027, o grau de relevância quanto aos impactos gerados em âmbito estratégico ou tático, e a clareza da redação e das fórmulas de medição indicadas sob a ótica do cidadão.

Por fim, com a publicação da Portaria PGR/MPF nº 1.084, de 19 de dezembro de 2022, foram instituídos os 36 indicadores vinculados aos objetivos estratégicos, havendo previsão de revisão periódica desses indicadores e dos objetivos estratégicos, de forma a proporcionar fluidez e flexibilidade ao processo de gestão estratégica. São os objetivos estratégicos e seus respectivos indicadores: 

Objetivo

Código

Indicador

OE 01 Aprimorar o combate à corrupção e a repressão ao crime organizado, por meio de inteligência e especialização

1.1

Quantidade de denúncias recebidas a partir da atuação dos ofícios especializados na repressão ao crime organizado

1.2

Quantidade de relatórios de inteligência solicitados ou produzidos pelo MPF na atuação de ofícios especializados na repressão ao crime organizado

1.3

Incremento no número de condenações em face da atuação de ofícios especializados no combate à corrupção e crimes contra a Administração Pública (indicador suspenso)

OE 02 Fortalecer a atuação coordenada, transversal e harmônica na promoção e na defesa dos direitos humanos, do meio ambiente e das comunidades indígenas e tradicionais

2.1

Ações coordenadas voltadas à defesa dos direitos humanos, do meio ambiente e das comunidades indígenas e tradicionais na atuação judicial

OE 03 Desenvolver mecanismos, com ênfase em tecnologia, para fortalecer o combate ao desvio de recursos públicos e o acompanhamento das políticas públicas

3.1

Aprimoramento de sistemas relacionados ao combate ao desvio de recursos públicos

3.2

Transparência de Políticas Públicas por meio de sistemas informatizados

OE 04 Fomentar a atuação cooperativa com demais órgãos, instituições e com a sociedade civil

4.1

Parcerias estratégicas

OE 05 Potencializar o uso das ferramentas negociais e restaurativas com vistas à resolutividade e à pacificação de conflitos

5.1

Cumprimento de TAC

5.2

Cumprimento de Recomendações

5.3

Índice comparativo de não persecução penal

5.4

Índice comparativo de não persecução cível

OE 06 Aprimorar os processos de investigação, perícia e diagnóstico, com uso intensivo de tecnologia, tendo por foco a resolutividade e a eficiência

6.1

Resolutividade e eficiência das soluções tecnológicas empregadas nas atividades de investigação, perícia e análise

OE 07 Aperfeiçoar a comunicação, com uso de linguagem simples e acessível e ênfase na interatividade e na integração

7.1

Percepção da comunicação

7.2

Engajamento em mídia social

7.3

Satisfação do cidadão com o atendimento prestado nas SACs

OE 08 Fomentar a cultura e as ferramentas de inovação com vistas à eficiência, resolutividade e simplificação

8.1

Percentual de implementação do sistema de inovação do MPF

OE 09 Otimizar a gestão de pessoas, materiais e dados, com foco na eficiência, sustentabilidade e economicidade

9.1

Otimização da estrutura organizacional do MPF em face do DFT

9.2

Percentual de cumprimento do Plano de Contratações Anual

9.3

Percentual de cumprimento do Plano de Logística Sustentável

OE 10 Aprimorar os processos de trabalho, conferindo-lhes utilidade e eficiência

10.1

Percentual de subprocessos (3º nível) prioritários aprimorados

OE 11 Racionalizar a estrutura organizacional e a distribuição geográfica do MPF, com ênfase na modernização e especialização, promovendo a atuação ministerial desterritorializada, sempre que conveniente ao interesse público

11.1

Racionalização da estrutura organizacional finalística (indicador finalizado)

11.2

Desterritorialização e especialização dos ofícios comuns (indicador finalizado)

OE 12 Prover soluções tecnológicas integradas, sustentáveis e estáveis, com foco na segurança da informação, na simplicidade e na necessidade dos usuários

12.1

Êxito das soluções de TI

OE 13 Incrementar o uso de inteligência artificial para auxiliar no processo de tomada de decisões e na automatização de procedimentos

13.1

Expedientes finalísticos automatizados ou tratados por inteligência artificial

13.2

Minutas sugeridas por mecanismos de IA

13.3

Acurácia das soluções de inteligência artificial

OE 14 Aprimorar o desenvolvimento de pessoas, com base em competências, na interdisciplinaridade e na disseminação do conhecimento

14.1

Índice de aplicação do conhecimento obtido em capacitações relacionadas a gaps de competência nas rotinas de trabalho

OE 15 Garantir a efetividade das ações de qualidade de vida e de bem-estar no trabalho presencial e remoto

15.1

Nível de abrangência das ações de atenção e promoção de saúde desenvolvidas

15.2

Efetividade das ações em qualidade de vida e bem-estar nos trabalhos presenciais e remoto

15.3

Índice de Desempenho de Saúde Suplementar (IDSS)

OE 16 Garantir a valorização profissional, a retenção e o fomento de novos talentos, com foco na produtividade

16.1

Realocação de talentos/competências por recrutamento interno

16.2

Redução da rotatividade de membros e servidores (indicador cancelado)

OE 17 Aprimorar a gestão do conhecimento, fomentando a produção, a organização e o compartilhamento de informações, conhecimento e boas práticas institucionais

17.1

Percentual de implementação do plano de ação de gestão do conhecimento com base no resultado do diagnóstico

OE 18 Promover o alinhamento da gestão orçamentária e financeira com as prioridades estratégicas, aprimorando os mecanismos de transparência e otimização da execução orçamentária, observadas as diretrizes nacionais, a racionalidade, a eficiência e a economicidade

18.1

Despesas estratégicas no orçamento do MPF

18.2

Execução financeira no orçamento do MPF

OE 19 Intensificar a interação e cooperação com os demais ramos do Ministério Público e demais instituições públicas, com foco na troca de experiências, na eficiência e na economicidade

19.1

Compras compartilhadas entre ramos do MPU e demais órgãos

 As informações detalhadas sobre cada indicador, bem como a forma de medição, as metas e os resultados aferidos estão disponíveis no site da Gestão Estratégica e no Portal da Transparência.  

[topo]

Planos de curto prazo 

Para os próximos anos e, de forma especial, para o exercício de 2024, o MPF perseguirá o alcance de objetivos relacionados tanto à área finalística quanto à administrativa. Nesse contexto, merecem destaques as ações e iniciativas que visam à reestruturação da unidade institucional, da atuação extrajudicial e da consolidação de um redesenho institucional capaz de disponibilizar os recursos e meios necessários à eficiente prestação jurisdicional, considerando o novo paradigma do trabalho remoto, instituído no MPU por meio da Portaria PGR/MPU nº 81, de 7 de outubro de 2021.

Essas ações e iniciativas estão agrupadas nos planejamentos temáticos de cada unidade do MPF, com atenção especial àqueles que permitam a correta utilização de meios tecnológicos para otimizar os processos de trabalho, a segurança da informação e a higidez dos resultados institucionais.  

[topo]

Projetos Estratégicos 

No ano de 2023, houve a estruturação da nova metodologia de gestão dos projetos estratégicos do MPF. Essa nova forma de trabalho foi pensada com o objetivo de simplificar e desburocratizar a implementação de métodos e ferramentas de gestão, bem como inovar na forma de atuação do escritório de projetos, passando de estrutura de conformidade para uma estrutura de consultoria. Em outras palavras, o novo escritório de projetos auxiliará as equipes e a gerência durante todo o ciclo de vida do projeto, sempre de forma proativa e com foco precípuo nos resultados institucionais.

Em contrapartida, considerando que a regulamentação dessa mudança ainda se encontra em tramitação na Instituição, a nova carteira estratégica de projetos não foi finalizada. Nesse sentido, considerando cenários de oportunidade, criticidade e urgência, bem como o art. 2º-A, inciso II, da Portaria PGR/MPU nº 89, de 13 de setembro de 2019, foi aprovado um projeto de especial interesse da administração com caráter extraordinário, pelo procurador-geral da República, e que estão em execução, sendo:

  • Modernização do sistema Único – 2ª Etapa: com o objetivo de proporcionar benefícios que, segundo o Termo de Abertura do Projeto, “se traduzem na ampliação de melhorias do sistema, focando em demandas estruturantes, que gerem aumento de produtividade e economia de recursos, mediante o estabelecimento de regras negociais condizentes com os processos de trabalho e com as mudanças previstas em atos normativos; o monitoramento e controle da qualidade dos dados; a definição de critérios que assegurem a segurança da informação produzida e custodiada no sistema, bem como a sua disponibilidade e compartilhamento”, nos moldes da Portaria PGR/MPF nº 408, de 31 de maio de 2023.

Além disso, destaca-se que, em 2023, ocorreu o encerramento de sete projetos estratégicos. Mais informações sobre projetos estratégicos estão disponíveis no site da Gestão Estratégica e no Portal da Transparência. 

[topo]

Mecanismos de Controle 

Atualmente, o Ministério Público Federal conta com unidades de controle e conformidade institucionais, tais como a Secretaria-Geral, a Consultoria Jurídica, a Corregedoria do MPF, a Ouvidoria do MPF, o Comitê de Ética e a Comissão Permanente Disciplinar, que realizam ações de supervisão, controle e correição para a garantia da legalidade, legitimidade, economicidade e transparência na aplicação dos recursos públicos. 

A Assessoria de Controles Internos Administrativos da Secretaria-Geral tem feito esforços para implementação gradual do sistema de controle interno do Ministério Público Federal, tornando mais robustos os controles administrativos existentes, em sintonia com o Referencial Técnico da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Ministério Público da União, contemplando três linhas de defesa corporativas. 

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A primeira linha de defesa contempla os controles primários, que devem ser instituídos e mantidos pelos gestores dos processos de trabalho institucionais (Secretarias Nacionais). A segunda linha de defesa tem como objetivo apoiar o desenvolvimento dos controles internos da primeira linha e realizar atividades de supervisão e de monitoramento das atividades desenvolvidas, que incluem, gerenciamento de riscos, conformidade, verificação de qualidade, controle financeiro, orientação e treinamento (Secretaria-Geral). Já a terceira linha de defesa corresponde às atividades de auditoria interna (Audin).